quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O lixo que é um luxo


Todos os dias, ao cozinhar, produzimos resíduos que poderiam enriquecer o nosso jardim.
É muito fácil produzir adubo orgânico: basta alternar camadas de cascas e resíduos com terra ou mesmo areia.
Uma garrafa Pet pode ser usada para fazer a mistura.
Posso dizer que eu uso muito em meus vasos e jardim.
A mistura alternada estará pronta para uso em apenas dois meses.
Para quem pretende produzir grande ou média quantidade, o ideal é fazer pequenos furos no recipiente, molhar de dois em dois dias e mexer a mistura de tempos em tempos.
Muito importante também para quem quer produzir uma quantidade maior é manter o recipiente fechado para evitar moscas.
Você pode até dizer que não tem facilidade em arrumar terra para compor o seu adubo, mas eu garanto que perto da sua casa tem um material de construção vendendo areia em saquinhos. A areia serve no lugar da terra, assim como as folhas que caem das árvores, a grama que foi cortada...
Eu posso afirmar que o processo reduz o lixo produzido na residência pela metade e as plantas ficam mais fortes e viçosas.
Que tal começar hoje a produzir seu próprio adubo?

Plástico: o principal vilão


Seja lá onde você estiver, dê uma olhada em volta e perceba que quase tudo que está a sua volta ou é plástico ou possui alguma peça de plástico.
O plástico deixou tudo mais leve, mais fácil de de ser limpo e, mais barato.
Segundo Wagner Pachekoski, os plásticos podem substituir outros materiais como aço, madeira, papel e cerâmica, por ter conseguido alcançar algumas características como a durabilidade, resistência e leveza. Podem ser utilizados em vários setores da economia, como: construção civil, agrícola, de calçados, móveis, alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônicos, automobilísticos, médico-hospitalar e distribuição de energia.
Essa substituição foi benéfica tanto para a produção, quanto para locomoção e custo de toda a produção e proporcionou uma economia significativa para a Indústria. Sendo cada vez mais crescente a sua utilização no setor de embalagens para alimentos e bebidas, suas características de: transparência, resistência, leveza são excelentes para esta função.
O maior problema do plástico é o descarte, pois se descartado no meio ambiente, pode durar até 500 anos.
Ultimamente fala-se muito das sacolinhas plásticas como a grande vilã, mas basta uma pequena ida ao mercado para perceber que todos os alimentos são embalados em plástico ou em derivados de plástico.
Outro problema em relação ao plástico é que ele tem em sua composição derivados do petróleo que é um recurso não renovável.
Imaginem todo o retrocesso para a humanidade se o plástico deixasse de de existir?
Como ainda não há alternativas para substituir o plástico, a opção é reciclar e reutilizar o máximo possível.


Fonte consultada: 


A Reciclagem de Papel



Atualmente, usamos para fazer papel fibras celulósicas originadas de árvores que podem ser de matas virgens ou de florestas reflorestadas.
A reciclagem de papel nada mais é que o reaproveitamento de fibras celulósicas de papéis usados, para produção de um novo artefato de papel.
As Indústrias de Reciclagem de Papéis fazem o seu “papel” a partir de papéis que foram usados e tinham como destino os lixos ou aterros.
Para cada 1000 kg de papel reciclado evitamos o corte de 20 a 30 árvores adultas.
As Indústrias de Reciclagem de Papéis contribuem com o Meio Ambiente de forma sistêmica e atuante, pois usam como Matéria Prima somente papéis usados. Nas empresas associadas todos os circuitos de suas águas são fechados, possibilitando assim o uso continuado desse bem escasso.
Empresas Recicladoras de Papel,...
http://www.abirp.org.br/imagens/spacer.gif... Preservam Recursos Naturais...
http://www.abirp.org.br/imagens/spacer.gif.... Aumentam a Vida dos Aterros...
http://www.abirp.org.br/imagens/spacer.gif....Preservam o Meio Ambiente.



Fonte:  http://www.cienciaecultura.ufba.br/agenciadenoticias/opiniao/plastico-e-meio-ambiente-uma-relacao-possivel/



* Vídeo da apresentação do trabalho final de logística na voz de Artur Paes

O lixo




A questão do lixo deixou de ser problema político-ambiental e já se tornou um problema social.
Em nosso país, não observamos uma cultura de reciclagem ou reaproveitamento de alimentos.
Algumas iniciativas privadas tentam mobilizar a população para a questão, entretanto ainda são muito tímidas para serem consideradas efetivas.
Moramos em um país de dimensões continental e, talvez por isso, ainda não sentimos o impacto desse problema, mas a explosão demográfica fará com que em breve tenhamos que tomar atitudes enérgicas sobre o assunto.
Recentemente na Comunidade do Bumba tivemos uma demonstração de como a união entre a falta de políticas ambientais, explosão demográfica unidas com a política eleitoreira e a falta de uma política social podem causar sérios danos à sociedade e ao meio ambiente.
Esse é um tema que pode ser abordado sob diversos prismas e um deles é o desperdício.
Segundo a ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), cada brasileiro produz 378 quilos de lixo por ano!
O consumo consciente não é uma prática adotada pela grande maioria das pessoas no Brasil.
Basta uma breve visita ao CEASA para perceber que o descuido no manuseio dos alimentos causa um enorme desperdício. Em poucos minutos de funcionamento o chão fica repleto de alimentos que, se manuseados de forma correta e consciente, poderiam estar abastecendo casas e estabelecimentos comerciais.
Segundo pesquisa do Centro de Agroindústria de Alimentos da Embrapa, 30% de todo o desperdício de comida no país ocorre  nos Centros de Abastecimentos – CEASA.
A produção de meses pode se tornar lixo em apenas um dia de trabalho e poderia alimentar centenas de famílias.
O banco de alimentos do CEASA-RJ é central de arrecadação, processamento e distribuição de alimentos que não estão em condições ideais de comercialização, mas que estão em perfeitas condições para consumo. Entretanto, a solução está longe de ser a ideal, pois em uma central das proporções do CEASA-RJ, apenas 80 instituições estão cadastradas.
Basta ficar minutos caminhando pelo local para perceber que o descaso com o manuseio dos alimentos é cultural. Já virou hábito limpar os produtos e jogar fora a parte estragada ou amassada, como se o custo da produção do alimento fosse zero!
Quando nada atrapalha o andamento da cadeia de suprimentos, não se sente a proporção desse desperdício e tudo que “não está próprio para a comercialização” vira lixo.
E para onde vai o que não é aproveitado nessas centrais de abastecimento?
Atualmente todo o resíduo produzido vai para aterros sanitários ou lixões.
Imaginem 80 toneladas de resíduos sólidos sendo despejado diariamente em um aterro sanitário...
Estudos mostram que parte do resíduo pode ser transformado em energia e parte pode virar adubo, mas é muito estudo para pouca vontade política, afinal, todos os dias “sobram” 80 toneladas para serem desperdiçadas enquanto centenas de famílias passam fome em nosso estado.
O lixo da maneira que é processado hoje se transforma em um grande custo social, pois além do desperdício residual, temos o desperdício da área necessária para o “despejo” desse material.
O que ocorre nas dependências do CEASA é apenas uma versão ampliada do que ocorre nas residências ao longo dos dias, pois segundo pesquisas, uma pessoa produz em média um quilo de lixo por dia.
Imaginem que a coleta de lixo fosse suspensa. Em apenas um mês o lixo produzido em uma casa com três pessoas seria desesperador.
Também pouco adianta fazer a separação do material orgânico e inorgânico se não há coleta seletiva e tudo acaba “misturado” no caminhão compactador. Todo material que é lavado e separado acaba ficando contaminado, pois entra em contato com os demais materiais recolhidos.
Então a solução é a diminuição dos resíduos orgânicos.
Muita gente não sabe, mas todo material orgânico pode virar adubo, seja batendo as cascas de legumes e frutas no liquidificador ou colocando os resíduos nos canteiros e jardins – cavando-se uma vala e cobrindo com a terra que foi retirada.
Os resíduos também podem ser colocados numa garrafa pet com areia, alternando a colocação de resíduos e areia, até chegar ao topo. Tampa-se a garrafa e depois de 2 meses tem-se terra adubada para vasos de plantas.
Só essa medida já diminuiria em 50% de todo lixo produzido.
Muita gente não sabe, mas, um simples algodão usado para limpar as unhas com acetona, não deveria ser descartado no lixo comum, pois comprometeria tudo que estiver dentro dele.
Outra medida muito simples é entrar em contato com ONGs que fazem a coleta seletiva para que as mesmas coloquem latas de reciclagem em seu condomínio ou que fazem coletas nas ruas.
Quanto mais pessoas tomarem essas medidas, mais o meio ambiente agradece.


                                                      

Preocupação com o meio ambiente




Após terminar o curso de Logística, armazenamento e gestão de estoques no SENAC, ficou a preocupação com os resíduos produzidos.
Com o aumento de desastres naturais ocorridos com as chuvas de verão e o aumento na produção do lixo, resolvi colocar um pouco da minha experiência a dispor dos que querem ajudar a reduzir a produção dos resíduos.
A logística reversa seria uma lei que obrigaria cada fábrica a recolher todos os resíduos por ela produzido. E digo seria, pois é um trabalho muito complexo, pois deve-se fazer o cálculo de resíduos orgânicos - se for o caso - e todo tipo de embalagem utilizada, seja ela de plástico ou de papel. Por fim deve-se pensar em locais de recolhimento e uma destinação para os resíduos sólidos. Todo esse processo seria muito custoso para as empresas, que demorariam muito tempo para ver o retorno financeiro de todo investimento, se houver algum.
Uma reconhecida empresa de cosméticos trabalha com embalagens de papel reciclado, refis e recolhimento de embalagens vazias por meio de suas distribuidoras, Suas fábricas trabalham com total reaproveitamento de água, entretanto, essa é uma iniciativa pouco comum.
Um grande banco, preocupado com o consumo de papel em suas agências, trabalhou um bom tempo com papel reciclado, mas infelizmente, a iniciativa não vingou e o papel comum voltou a ser usado.
Pretendo pesquisar e publicar várias formas de reaproveitamento de materiais e, se possível, testar cada uma delas para saber o nível de dificuldade e a utilidade de cada uma das coisas.
No mais, espero que vocês gostem.